terça-feira, 5 de novembro de 2013

Comunidades perdem representatividade na Câmara de Vereadores de Tijucas

A verdade é esta. As comunidades de Tijucas, principalmente as mais esquecidas, perderam a oportunidade de ter uma representação local, que vive os dramas e anseios dos seus.
O pedido da vereadora Lialda Lemos (PSDB) era para que os presidentes das associações de bairros tivessem um espaço na tribuna do plenário do legislativo tijuquense, onde poderiam, por um tempo estabelecido e com pauta pré definida e analisada pelo presidente da mesa, espaço para levarem até a “Casa do Povo” as reivindicações de suas comunidades.
Bem, os representantes da “Casa do Povo”, em sua maioria foram contra abrir espaço para que um representante das comunidades tivesse um direito democrático garantido.
A casa é do povo, mas o povo foi impedido de mandar um representante para falar em seu nome, já que os representantes eleitos, na sua maioria, estão preocupados apenas em defender seus salários e seus cabos eleitorais.
Sabemos que os vereadores que lá estão não conseguem atingir e ouvir todos os problemas das comunidades que formam o município de Tijucas. Então por que não permitir 3 minutos de palavra livre aos representantes das comunidades uma vez por mês?
Sabem por que a maioria dos vereadores foram contrários? Pelo menos no meu entendimento, eu acredito que forçaria os nobres edís a terem que tomar uma postura de ajudar a resolver os problemas da comunidade de forma direta e olhando no olho do presidente da associação de bairros.
Vereadores, na sua grande maioria, procuram estas lideranças políticas em períodos eleitorais com a intenção de colher votos.
Se o povo não pode ir até a tribuna para falar, que tal os vereadores irem fazer as sessões do legislativo nos bairros. Por que não fazem sessões itinerantes.

 Colocariam os vereadores, seus carros nas estradas esburacadas e enlameadas de Tijucas para ouvir a comunidade?

Nenhum comentário:

Postar um comentário