A verdade é esta. As comunidades de Tijucas, principalmente
as mais esquecidas, perderam a oportunidade de ter uma representação local, que
vive os dramas e anseios dos seus.
O pedido da vereadora Lialda Lemos (PSDB) era para que os
presidentes das associações de bairros tivessem um espaço na tribuna do
plenário do legislativo tijuquense, onde poderiam, por um tempo estabelecido e
com pauta pré definida e analisada pelo presidente da mesa, espaço para levarem
até a “Casa do Povo” as reivindicações de suas comunidades.
Bem, os representantes da “Casa do Povo”, em sua maioria
foram contra abrir espaço para que um representante das comunidades tivesse um
direito democrático garantido.
A casa é do povo, mas o povo foi impedido de mandar um representante
para falar em seu nome, já que os representantes eleitos, na sua maioria, estão
preocupados apenas em defender seus salários e seus cabos eleitorais.
Sabemos que os vereadores que lá estão não conseguem atingir
e ouvir todos os problemas das comunidades que formam o município de Tijucas. Então
por que não permitir 3 minutos de palavra livre aos representantes das
comunidades uma vez por mês?
Sabem por que a maioria dos vereadores foram contrários? Pelo
menos no meu entendimento, eu acredito que forçaria os nobres edís a terem que
tomar uma postura de ajudar a resolver os problemas da comunidade de forma
direta e olhando no olho do presidente da associação de bairros.
Vereadores, na sua grande maioria, procuram estas lideranças
políticas em períodos eleitorais com a intenção de colher votos.
Se o povo não pode ir até a tribuna para falar, que tal os
vereadores irem fazer as sessões do legislativo nos bairros. Por que não fazem sessões
itinerantes.
Colocariam os
vereadores, seus carros nas estradas esburacadas e enlameadas de Tijucas para ouvir
a comunidade?
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