domingo, 3 de novembro de 2013

Concha Acústica, mais uma vergonha tijuquense

Ainda lembro daquele dia em que fui escalado pelo Jornal Tijucas, para cobrir a apresentação da maquete da Concha Acústica, no local onde a mesma seria construída.
Um projeto na época, desenvolvido por Valério Tomazi, hoje, anos depois, vejo a Concha Acústica construída, sem acústica alguma, mal feita, não vem servindo aos propósitos para o qual foi criada e serve apenas de ponto de encontro, nas noites em que não chove, para alguns baderneiros.
É comum vermos durante a semana uma empresa trocando luminárias que foram destruídas pelos desocupados que se utilizam da Concha Acústica, as destroem por que a iluminação incomoda estes grupos que usam o local apenas para atos irresponsáveis.
Em relação a destruição das luminárias, basta colocar postes de 5 metros de altura e neles potentes refletores que iluminem todo o local.
Não satisfeitos em depredar o patrimônio público, eles também quebram garrafas no local, colocando em perigo, principalmente, as crianças que durante o dia, aos domingos, são levadas pelas famílias para a Concha Acústica.
No entorno da Concha Acústica existem estabelecimentos comerciais que são prejudicados pelo som excessivo dos carros que por ali param para competir. Clientes destes estabelecimentos sequer conseguem conversar entre si num tom de voz agradável.
O local serve ainda como banheiro público ao ar livre, pois os "donos do local" bebem durante a noite e madrugada e precisam fazer suas necessidades fisiológicas.
Sobre a droga nem vou perder tempo comentando, pois penso ser completamente desnecessário.
O atual Prefeito de Tijucas, ao que parece, não está nem um pouco preocupado com o espaço da Concha Acústica. 
Os vereadores, até onde tenho conhecimento, pouco tem feito pela ordem do local e sequer ficam por ali aos finais de semana para ver o que acontece.
Até um extintor de incêndio, carregado com CO², foi furtado da Concha Acústica e ficou por isto mesmo, nem BO foi feito.
Ministério Público também não está engajado na causa até por que nossos promotores não moram na cidade.
Polícia Militar também não se faz presente no local para coibir os excessos, seja de som automotivo ou de venda de drogas na Concha Acústica e no entorno.
O problema está crescendo, as soluções são fáceis, simples e baratas, não as tomam por que não querem.
Não tive a oportunidade de conhecer o senhor Nagib Elias Abdala, que empresta seu nome para a Concha Acústica, mas tenho certeza que sentiria-se envergonhado se soubesse que seu nome está colocado em um local que não serve aos interesses da comunidade decente.

 

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